Deficiência
Intelectual: Aspectos conceituais e terminológicos
Rosilene
Batista de Oliveira
RESUMO
Este artigo tem como
objetivo refletir a cerca da importância do que é a Deficiência Intelectual,
sua história, suas terminologias e de como se dá todo esse processo, sabe-se
que a temática aqui abordada apresenta desafios a aqueles que se interessam
pelo assunto. Como o educador deve intervir ao se deparar com alunos que
apresentam essas necessidades educativas? E a escola está preparada para
receber esse contingente que cresce de maneira grandiosa? Sabe-se que a prática
educativa com estas crianças demandam ações-reflexões por parte de nós
educadores engajados nesta causa apaixonante a qual me refiro que é a Educação
Especial.
Palavras chave:
Deficiência Intelectual; necessidades educativas especiais; prática educativa.
ABSTRACT
This article aims to
reflect on the importance of what is Intellectual Disabilities, its history,
its terminology and how is this whole process, it is known that the issue
addressed here presents challenges to those interested in the subject. As the
educator must intervene when faced with students who present these educational
needs? And the school is prepared to receive this number growing in a big way?
It is known that the educational practice with these children require
action-reflection on the part of us educators engaged in this exciting cause
which I am referring to is the Special Education.
Keywords:
Intellectual Disability; special educational needs; educational practice.
INTRODUÇÃO
O
que vem a ser a Deficiência Intelectual
A Deficiência Intelectual é
apresentada na criança como um atraso no seu desenvolvimento, o individuo
demostra dificuldades para aprender e realizar tarefas do dia a dia e a
interagir com o meio, ou seja, existe um comprometimento cognitivo, que
acontece antes dessa pessoa completar 18 anos, e que prejudica suas habilidades
adaptativas. Tendo
em vista, que a pessoa com deficiência intelectual é possuidora de várias
limitações como a capacidade de argumentação que pode ser afetada também,
faz-se necessário que esta seja estimulada para facilitar o seu processo para
que esse sujeito possa adquirir sua independência em suas relações com o mundo. É
observado que as causas podem ser as mais variadas e as mais complexas também,
desde a genética que é a mais comum com as complicações perinatais, á formação
fetal ou problemas na gravidez. A desnutrição severa é um fator grande, e o
envenenamento por metais pesados durante a infância, podem acarretar problemas
graves para o desenvolvimento intelectual. O
objetivo desse trabalho é ampliar e aprofundar-se na análise em questão, porém
ressalto que o mesmo não tem nenhuma característica pretenciosa ou alguma ideia
inovadora, mas tem sim um desejo, o de mostrar a trajetória deste transtorno
que é a Deficiência Intelectual, buscando obter através desta pesquisa
elementos significativos para melhor compreensão e explicação do tema proposto.
Entenda-se
que este não estará por acabado a discussão sobre a matéria, o objeto de estudo
foi analisado a partir de uma conjuntura de vários teóricos que utilizei como
embasamento de minha pesquisa. Para
a construção desse objeto de estudo, foram colhidas várias informações como:
artigos e pesquisas sobre o assunto na internet, documentos oficiais publicados
por órgãos federais, livros de vários autores que utilizei como base teórica
para o desenvolvimento desta pesquisa. Pretendem-se
com este estudo, resultados que possam contribuir para crescimento de futuras
pesquisas sobre a temática em questão, principalmente na área da educação
especial que é o foco principal desse trabalho, aos portadores de deficiência e
dos alunos que apresentam necessidades educativas especiais.
Breve
histórico da construção da Educação Inclusiva
Para que compreendamos de como se deu
todo o processo histórico da Educação Inclusiva em nosso país, faz- se
necessário buscarmos com mais afinco de como o homem vem buscando sua inserção
em uma sociedade marcada pela exclusão das minorias. Este seguimento histórico
foi identificado pela segregação e confirmado pela exclusão desde então. Faz-
se necessário lembrar de que termos como ¨deficientes¨, ¨deficiência¨,
¨portador de deficiência¨, ¨portador de necessidades especiais¨, surgiram mais
atualmente, no século XX. Porém quando referirmos à períodos históricos, será
usados termos que na atualidade não são consideradas politicamente corretos,
mas que eram utilizados até então. Nota-se
que, na antiguidade, através da literatura, nas cidades da Grécia e Roma, a
sociedade era dividida em duas classes; a nobreza que detinham o poder
politico, econômico e social, e os menos favorecidos que trabalham para servir
a fidalguia, segundo Aranha, ao se referir a cerca da visão histórica.
[...]
Neste contexto, a vida de um homem só tinha valor à medida que este fosse
concedido pela nobreza, em função de suas características pessoais ou em função
da utilidade prática que ele representasse para a realização de seus desejos e
atendimento a suas necessidades. ( MEC, 2005)
Percebe-se que era o povo
quem trabalhava e produzia para que a nobreza pudesse usufruir, e o que restava
para essa classe trabalhadora eram as sobras. Nesta contextura, as pessoas que
nascessem com algum tipo de deficiência, eram jogadas ao infortúnio e
abandonadas a sua própria sorte chegando até mesmo serem mortas por entenderem
que eram pessoas amaldiçoadas. Nota-se
que na Idade Média, com o surgimento do Cristianismo, agora quem detinha o
poder era a Igreja Católica, que se fortalecia a olhos vistos e com isso o
Clero que era um seguimento da igreja, constituída por pessoas da aristocracia,
que detinham o poder de excomungar aqueles a quem os aborrecessem, a situação
do povo da época anterior não mudara. Neste
período da história que antecede o século XVI, as pessoas que nascessem doentes
ou defeituosas e/ou mentalmente afetadas (seguramente deficientes físicos,
mentais) em detrimento do crescimento das ideias cristãs, estas pessoas já não
eram mais exterminadas, porém era abandonada a sua própria sorte. A partir do século
XIII, a situação começa a mudar um pouco, pois começam a surgir algumas
instituições que passam a recolher os deficientes mentais, neste contexto a
igreja assumia o papel de disseminar a educação, as escolas funcionavam anexas
as catedrais ou em mosteiros, e seu papel foi determinante para o nosso legado
educacional. Entretanto vou me ater a falar somente
em três grandes pesquisadores que deram a sua contribuição para o desenvolvimento
da educação especial, porem sabe-se da existência de grandes nomes na evolução
desse seguimento educativo tão importante na vida de nossos educandos. Segundo
relatos de Mazzotta (2005), que no século XIX, é percebido indícios do
atendimento educacional aos débeis¨ ou ¨deficientes mentais¨, e foi o médico e
psiquiatra alienista Jean Marc Itard (1774 – 1838) que mostrou através de
pesquisas com um garoto selvagem chamado Vitor, capturado em uma floresta, na
França por volta do ano de 1800, o qual ele trabalhou com esse menino durante
cinco anos.·.
[...] Embora obtivesse algum sucesso na
educação de Vitor, a maioria das autoridades, foi levada a crer mais tarde que
o menino tinha retardamento mental grave e fora abandonado pelos pais pouco
antes da captura. Apesar disso, a metodologia de ensino de ensino de itard
ainda hoje é moderna. ( MAZZOTTA, 2005,p.21)
Ele
cogitou a ideia de que o comportamento do menino era parecido com um animal,
era decorrente pelo fato do garoto viver na floresta longe do convívio social,
Edward Seguin (1812 – 1880) médico, pupilo de Itard, acreditava que a
deficiência mental era proveniente de fraqueza do sistema nervoso, e também em
sua cura a partir de um processo de formação motor e sensorial, ao desenvolver
os músculos e sentido. Seguin acreditava no potencial de seus alunos,
independente do seu nível de retardo mental Ele
deu seguimento em suas pesquisas e desenvolveu materiais didáticos para que
professores pudessem trabalhar com vários alunos ao invés de um por vez, ele
criou um currículo diferente que atendessem as necessidades de crianças
retardadas mentais, podem-se relatar também de uma importante educadora, que
deu sua contribuição na evolução da educação especial, que foi Maria Montessori
(1870 – 1956) médica italiana, que aperfeiçoou os processos de Seguin e Itard Suas técnicas de treinamento para
crianças com retardo mental e enfatizou a utilização de materiais didáticos,
dentre eles são: blocos, encaixes, objetos coloridos, letras em relevo e
recortes, Montessori acreditava que o aprendizado a partir com a colaboração
desses materiais se dariam de forma mais eficaz e de melhor compreensão para as
crianças. Essa
técnica é conhecida como método Montessoriano, o qual leva o nome da autora, já
que foi a mesma que o criou, ela acreditava que o aluno assume sua obrigação de responder pelos
próprios atos no processo pedagógico, o saber não é imposto ao aluno, mas sim
construído pelo mesmo. Entretanto,
se faz necessário o apoio com uso de materiais didáticos, incitará os aspectos
sensoriais, motores, intelectuais e racionais do educando, que porventura
aprenderá a manipular esse tipo de material, aguçando em si a potencialidade
imaginativa e juntamente com o desejo de conhecer algo nunca visto. Portanto, na metodologia, o professor como mediador de todo
esse processo insigne, deve estar sempre atento e dispor de para que se possa
trabalhar com seus alunos no formato circular e com várias estantes com muitos
livros e material didático e lúdico para o manuseio de seus alunos, e dessa
forma a criança terá a liberdade de escolher com que objeto ela vai utilizar. Cabe aqui salientar que Maria
Montessori, não só se angustiava com relação à educação dos alunos, Porem
também com a formação dos professores em detrimento a todo o processo
educativo.
A Educação Especial no Brasil
Jannuzzi
(2004) faz uma análise acerca dos caminhos em que foram percorridas as ações em
relação à educação dos deficientes em nosso país na década de 70, onde se
destacava como um marco, possibilitando o inicia de sua trajetória. Percebem-se nesta época que vários
fatores foram ressaltados para dar evidencia as ações em prol das pessoas com
necessidades educativas especiais, segundo Jannuzzi (2004) bem como:
[...]
Declaração Universal dos Direitos Humanos, aprovada em París em 10 de dezembro
de 1948; Declaração dos Direito da Criança, proclamada pela ONU em 20 de
novembro de 1959; Declaração das Pessoas Mentalmente Retardadas (Assembleia
Geral das Nações Unidas) de 20 de dezembro de 1971(resolução 2.856) (XXVI), que
incluíram o direito á educação, treinamento, reabilitação e orientação que
possibilitassem o desenvolvimento máximo de sua capacidade, o máximo de seu
potencial e o direito á vida em família (JANNUZZI apud PIRES, 1974, p. 93).
Entretanto, segundo Mazzotta (2005),
quando fala a cerca da Educação Especial em nosso país, ele nos relata que esse
acontecimento deu-se na década de 50, sendo ainda o imperador D. Pedro II, que
concretizou esse feito formalmente na data de 12 de setembro de 1854, e o mesmo
fundou no Rio de Janeiro o Instituto para cegos. Sendo, portanto, o Imperial Instituto
para meninos cegos, que em 24 de janeiro de 1891, através de um decreto de nº
1.320, essa escola passou a ser denominada como Instituto Benjamin Constant
(IBC). Vale salientar, que após a sua
inauguração pode ser percebido que os métodos de aprendizagens oferecidos aos
alunos eram através de oficinas, para os meninos era ensinado o oficio de
tipografia e encadernação e as meninas o tricô, podemos então perceber de como
se era precário o atendimento educacional oferecido aos alunos. Porém,
ainda segundo Mazzotta, foi a partir de 1872, com a inauguração de outros
institutos, pode-se pensar na educação para os alunos com necessidades
educativas especiais que crescia a cada ano, e em 1883 no 1º Congresso de
Instrução Publica, convocado pelo então Imperador, foi configurado uma sugestão
de um currículo que pudesse atender esse publico tão expressivo, também se
pensou na formação do professor para surdos e cegos, e com o apoio do governo
imperial, obtiveram recursos financeiros para a sistematização o funcionamento
dos institutos. Todavia, o que se
refere aos portadores de deficiência mental, na primeira metade do Século XX,
mas precisamente em 1950, Mazzotta prossegue e deixa evidenciado em sua obra,
que havia quarenta estabelecimentos de ensino regular mantidos pelo poder
público em prol ao atendimento de pessoas com necessidades educativas
especiais. Segundo relatos da
professora Simone Rocha Matos em seu artigo acerca da educação especial, ela
nos informa que em 1935, em Minas Gerais, a professora Helena Antipoff, criou a
Escola Estadual Instituto Pestalozzi, para crianças com algum. tipo. de distúrbio
de conduta e deficiência mental, e em 1954, foi criada no Rio de Janeiro, a
primeira APAE, que se multiplicou por todo o Território Nacional Brasileiro, e
em 1999, a Federação Nacional das APAES – a FENAPAE, completou um total de 1600
entidades filiadas.
O
que querem as APAES?
As APAES, Associação de Pais e Amigos
dos Excepcionais, lidam com o atendimento ás pessoas com deficiência
intelectual ou múltipla, seu papel principal é incluir a criança com
deficiência à sociedade, a pessoa que possui essas necessidades, elas tem
função social, portanto ela pode contribuir com seu papel na sociedade, e é
isso que as APAES procuram a inserção da pessoa com deficiência na sociedade. Sua missão, é prestar serviço de assistência social no que diz respeito à melhoria
de qualidade de vida desse sujeito, ela busca conscientiza-lo, preparando-o
para que o mesmo não se sinta excluído, mas sim conscientes de seus direitos e
deveres diante da sociedade, onde estará apto para desenvolver-se como cidadão
pleno.
O que preconizam as leis?
As concepções educacionais
contemporâneas partem do argumento de que a educação é um direito fundamental
de todo o cidadão e, como tal, sua observação é assegurada através do que se
garante a Constituição. É dentro dessa visão social democrática, que os
direitos ã educação devem estar embasados. Seguindo nesse formato, as
recomendações nacionais e internacionais previstas na Convenção Internacional
sobre os Direitos das Pessoas com Deficiências (ONU). Segundo relatos da pedagoga
Judith Camargo Curiel de Braga (2012), ao falar acerca das Bases Legais da
educação inclusiva, que é fundamentalmente importante ressaltar o conceito de
necessidades educativas especiais e destaca a interação das características
individuais de cada aluno no seu ambiente escolar e social, reivindicando a
atenção do ensino público para o estimulo de atender as diferenças de cada um. Faz-se
necessário a compreensão quando referirmos ao termo deficiência intelectual,
pois o mesmo é o mais adequado para mencionar ao funcionamento do intelecto e
não na mente em sua totalidade, e em equivalência com as tendências
contemporâneas da educação especial, preferiu-se utilizar a expressão
deficiência intelectual em agravo da deficiência mental. De acordo com MAZZOTTA
(2005, p.67 a 69), diz que embora a Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Especial nº 4.024/61, assistir o direito da pessoa com deficiência á educação,
ela realmente só se tornou objeto de tratamento Constitucional a partir de 1967
e 1969, quando nossa Constituição Brasileira faz referencia ã Educação
Especial. Posteriormente, a lei por nº 5.962/71
renovou o tratamento especial á aqueles alunos que apresentam deficiências
físicas ou mentais e aqueles que se encontra com algum tipo de atraso quanto à
idade regular de matrícula, e também os superdotados, dando indícios de uma
educação enquadrada no sistema geral de educação.
Nesses
termos, tanto se pode entender que tal recomendação contraria o preceituado do
artigo 88 da lei 4.024/61, como também que, embora desenvolvida através de
serviços especiais, a educação dos excepcionais pode enquadrar-se no sistema
geral de educação (MAZZOTTA, 2005, p.69).
Faz-se
necessário a compreensão quando referirmo-nos ao termo deficiência intelectual,
pois o mesmo é o mais adequado para especificar ao funcionamento do intelecto e
não da mente em sua totalidade, e em acordo com o movimento atual da educação
especial, preferiu-se utilizar essa expressão em agravo do termo deficiência
mental. Entretanto, quando
falamos em normas para a educação especial, não podemos deixar de falar do
Estatuto da Criança e do Adolescente a ECA, o qual foi estabelecido pela lei
por nº 8.069, de 13 de julho do ano de 1990, o mesmo faz referencia às crianças
de (0 a 12 anos incompletos) e adolescentes (de 12 a 18 anos) e,
excepcionalmente a pessoas de 18 a 21 anos.··.
Vale lembrar, no entanto, que este Estatuto é
o conjunto dos direitos e deveres legalmente estabelecidos para toda criança e
adolescente, portador (a) de deficiência ou não. No que se refere à criança e
ao adolescente portador de deficiência, essa legislação significa um importante
caminho para o exercício de direitos até então presentes em declarações
genéricas e abstratas, mas muito poucas vezes praticadas, por falta de
mecanismos eficazes (MAZZOTTA, 2005, P. 82).·.
O
direito de cada criança a educação é proclamado também na Declaração de
Salamanca de 1994, que nos diz o seguinte:
[...]
escolas deveriam acomodar todas as crianças independentemente de suas condições
físicas, intelectuais, sociais, emocionais, linguísticas ou outras. Aquelas
deveriam incluir crianças deficientes e superdotadas, crianças de rua e que
trabalham crianças de origem remota ou de população nômade, crianças
pertencentes a minorias linguísticas, étnicas ou culturais, e crianças de
outros grupos desavantajados ou marginalizados. (DECLARAÇÃO DE SALAMANCA, 1994)
Portanto, esta declaração,
evidencia que, toda e qualquer pessoa portadora de deficiência tem o direito a
expressar-se com relação a sua educação, ressaltando também aquelas as quais
não apresentam algum tipo de necessidade educativa especial, esta também é
assegurada pela Declaração. Todavia,
as escolas devem ter consigo o compromisso de se buscar meios de dar a estes
educandos uma educação equivalente as suas necessidades, não só por possuírem
algum tipo de limitação, mas sim por dever, amor, de se dispor a colocar-se no
lugar do outro, no artigo 58 da LDB (9394/96), esta diz claramente que os
portadores de necessidades educacionais devem frequentar a rede regular de
ensino e que esta deve possuir serviços e profissionais especializados para
atender as particularidades de cada sujeito. Entretanto,
sabemos que estas ações, já podem ser vistas nas escolas, porém sabe-se que
alguns profissionais precisam adequar-se para atender a demanda que já acontece
de maneira bem expressiva. Quando a educação inclusiva acontece
na escola, e esta consegue ser compreendida por todos que ali estão inseridos,
entendemos que a criança não precisará torna-se normal para que seus direitos
sejam respeitados na sociedade.
Nesta perspectiva, entende-se que incluir é
amar, aceitar o sujeito com suas especificidades e desenvolve-lo respeitando
suas limitações, buscando incansavelmente integra-lo com seus pares.
Alguns aspectos e terminologias
Existem
muitos conceitos e terminologias referentes á deficiência mental sendo elas:
deficiência intelectual, déficit cognitivo, deficiência mental e retardo
mental, apesar de que essa ultima terminologia não é mais usada por questões de
criticas de autores engajados nessa área que é a Educação Especial. Deficiência
Intelectual ou Déficit Cognitivo, de acordo com a psicopedagoga Valéria, este é um termo usado para pessoas que apresentam
algumas limitações no seu funcionamento mental e no desempenho de tarefas como,
por exemplo: comunicação, cuidados pessoais e convívio social, estas limitações
costumam provocar uma lentidão na aprendizagem e no seu desenvolvimento também. Segundo
a revista Infoescola ao relatar acerca dessas terminologias, ela traz a
definição de ambos: Deficiência Mental e Doença Mental, e nota-se a preocupação
em não confundirmos esses dois termos, pois é distintos o primeiro refere-se de que o portador de necessidades educativas
especiais, mantém a percepção de si mesmo e da realidade que o cerca, sendo
assim capaz de tomar decisões importantes de sua vida, porém o doente mental
tem seu discernimento comprometido, caracterizando um estado da mente
completamente diferente da Deficiência Mental. Faz-se
necessário o uso das nomenclaturas corretas e adequadas ao momento atual,
evitando assim o aumento aos preconceitos existentes, agindo dessa forma
mostramos preocupação com os termos pejorativos carregados de estigmas que por
fim influenciam as práticas atuais de exclusão social e educacional. Para que se construa uma sociedade inclusiva, faz-se necessário que algumas mudanças
possam ser efetivadas nesse sentido. Primeiramente deve ser levado em conta o
respeito e o cuidado com as linguagens expressadas involuntariamente ou não
quando se referem às pessoas com algum tipo de deficiência. Ouvimos e
lemos, a todo o tempo termos incorretos e inadequados a respeito às pessoas que
possuem algum tipo de necessidade especial. Entretanto, o objetivo desse
trabalho é tentar de alguma forma e clarear algumas dúvidas que podem surgir
sobre a temática apresentada. Devemos estar atentos às
expressões ao tratar com o outro, não porque são deficientes, mas porque antes
de qualquer dificuldade que possam apresentar, são pessoas e somos iguais, sim
respeitando-os e direcionando-nos o tempo todo em busca de crescimento como ser
humano, que se dispõe e que tem a graciosidade de se colocar no lugar do outro. Segundo Sassaki (2003), em
terminologias sobre deficiência na era da inclusão, ele chama-nos a atenção
nessa questão de nos referirmos a um adolescente normal, (criança, adulto) que
não possua nem um grau de deficiência, pois muitas pessoas usam essa expressão,
porque isso já foi incitado em nossa sociedade desde os primórdios, em virtude
da desinformação e preconceitos gerados nas épocas passadas. Observa-se que
a sociedade acreditava ingenuamente na normalidade das pessoas que não possuíam
algum tipo de deficiência, deixemos claro, através do relato segundo o autor,
que o termo correto para esta pessoa intitulada de normal é: adolescente
(criança, adulto) sem deficiência ou não deficiente. Percebe-se,
que na década de 80, esses termos eram bastante utilizados, porém de forma
incorreta. Todavia a partir de 1981, por influencia do Ano Internacional das
Pessoas Deficientes, estabelecido pela ONU, em meados do ano de 1981 entraram
em uso as expressões ¨pessoa portadora de deficiência¨ e ¨portadora de deficiência¨,
que permanece até hoje. Segundo Maria Isabel Silva, quando
relata em seu artigo acerca do porque desses termos, é que a ¨diferença entre
esta e as anteriores é simples: ressalta-se a pessoa, acima de tudo,
independentemente de suas condições físicas, sensoriais ou intelectuais. Também
em um determinado período acreditava-se como correto o termo ¨especiais¨ e sua
derivação ¨pessoas com necessidades especiais¨ ¨Necessidades especiais¨ quem
não as tem, tendo ou não deficiência? Essa terminologia veio na esteira das
necessidades educacionais de algumas crianças com deficiência, passando a ser
utilizada em todas as circunstancias, fora do ambiente escolar. Portanto,
o termo deficiência substituiu o vocábulo anormalidade, mas é comum se lidar
com a deficiência como algo definitivo, nesta perspectiva, a pessoa com
deficiência, é vitima do estigma gerado pela própria sociedade, tornando-a como
incapacitada, inclusive até para alcançar intentos em sua vida. Não se rotula a pessoa pela sua
característica física, visual, auditiva ou intelectual, mas reforça-se o
individuo acima de suas restrições. A construção de uma verdadeira sociedade
inclusiva passa também pelo cuidado pela linguagem. Na linguagem se expressa,
voluntária ou involuntariamente, o respeito ou a discriminação em relação ás
pessoas com déficits. Por isso, precisamos sempre lembrar-nos que a pessoa com
deficiência antes de tê-la é, acima de tudo ser humano.
Compreendendo os níveis dos Déficits
Segundo Piaget, quando discorre acerca
do que seria o conhecimento, ele propõe de maneira geral de como se daria esse
processo, e deixa evidenciado que o conhecimento não está no sujeito e nem no
objeto, mas sim na interação e construção de ambos com o meio no qual se encontram
inseridos. Para
Mantoan (2004), o ato de conhecer se dá a partir das ações humanas, como por
exemplo, o respirar, comer, pegar e outros, e que essas atitudes também
precisam estar ligadas com o
meio, físico, social, natural e cultural do ser humano.
De
fato, quando um bebê olha e pega um brinquedo, reúne, afasta, atira, descobre,
empilha outros, morde-os, suga-os, ele coordena entre si ações que lhe permitem
conhecer e ajustar-se ao meio, vencendo pouco a pouco suas resistências, pela
modificação desses modos de agir, às condições peculiares do objeto.
(MANTOAN,2004 p,20).
Devido à ideia aqui exposta
pela autora, em que as ações humanas, como ponto de partida do conhecimento,
levam-nos a pensar na questão do déficit intelectual em qualquer um dos seus
níveis, seja ele real ou circunstancial, por isso a relevância de aborda-los
neste ponto. Na
abordagem de como se daria o déficit real, levando em questão as limitações que
a criança possui são interpretados pelos impedimentos de ordem motor ou
sensorial e esta provoca dificuldades, a não interação da criança com o meio, e
nessa troca deficitária é observada quando essa criança precisa agir para
conhecer o mundo e assim sistematizar os conhecimentos já adquiridos. Segundo
Mantoan (2004) ao discorrer acerca dos déficits circunstanciais, ela refere-se
do que se tem sido feito em pesquisas com relação a essa evolução, da
importância de se buscar conhecer o desenvolvimento da inteligência
impreterivelmente na primeira infância. Pois
há relatos segundo a autora, que foram feitas pesquisas com crianças das idades
entre doze, dezoito e vinte e quatro meses, em grupos com etnias e conjunturas
diferentes, e tais pesquisadores envolvidos nesse processo, descobriram a
importância das desigualdades sociais no crescimento intelectual de crianças
até os dois anos de idade.
[...] o
pesquisador verificou que, embora as diferenças de nível social não apareçam em
crianças de 18 e 24 meses, quando elas atingiam os três anos de idade suas
respostas ao mesmo teste acusavam uma diferença média de 23 pontos para menos
nos Q.I. Com relação às respostas apresentadas por crianças de grupos sociais
mais favorecidos sócios culturalmente. (MANTOAN,2004 p.23).
Porém, esses estudos de
Golden com crianças precoces nessa faixa etária não dirá absolutamente que essa
criança será inteligente quando crescer, mesmo sabendo da existência do vínculo
materno entre mãe e bebê, pois se sabe também que essa criança precisará de
estímulos para desenvolver-se estabelecendo as trocas com o meio em que vive.·.
[...]
Assim, se uma criança não tem quem lhe faça perguntas e a quem pedir ou
fornecer explicações, se não com oportunidade de relatar suas experiências
passadas e de pensar sobre as futuras, enfim, se não está habituada a estabelecer
trocas intelectuais que a prepare para se adaptar ás exigências de um
mundo...(MANTOAN, 2004, p. 24)
Nota-se que esse comportamento é algo
que não está estabelecido nos casos onde se encontram os níveis de déficits
reais, entretanto quando se fala em cognição, não poderia deixar de citar
Piaget em sua teoria acerca do conhecimento e quando fala dos níveis
intelectuais tanto superior quanto inferior, eles representam estágios de
discernimento e não possuem acepção de valores. Portanto,
segundo Mantoan (2004), que nos favorece com sua explanação a respeito sobre
déficit intelectual, e quando fala dos níveis do desenvolvimento cognitivo em
qualquer um dos casos, inferior ou superior, que são possibilidades e que
qualquer ser humano independentemente de sua classe social pode desenvolver-se,
portanto é a partir dos dois anos de idade que a criança começa a chegar ao
período representativo, e é nesse momento que a educação dada pela família e
pela escola é tão importante, esses estímulos agem no desenvolvimento
intelectual dessa criança. Entretanto,
no que diz respeito ao déficit circunstancial as intervenções pedagógicas são
poucas limitadas, ao contrário do déficit real que possui um propósito de cura.
Pois os déficits circunstanciais vão progredindo à medida que o sujeito também
se desenvolve e com isso esse obstáculo vai se fortalecendo de uma maneira
negativa, e com esse adiantamento fica mais difícil de tratar e em algumas
situações até difícil de trata-la. Pode-se entender também que
esse tipo de dificuldade não é somente um mal que acomete as pessoas de baixa
renda, e sim qualquer individuo que apresente algum tipo de atraso cognitivo,
porem não há duvidas de que se encontram mais casos, em famílias socialmente
menos favorecidas. Entretanto, relatos da autora acima
citado, que o ambiente também favorece, na necessidade de que todos precisam
trabalhar e muita das vezes, mães carecem deixar seus filhos para que possam
ser educados por outras pessoas, e em sua maioria despreparadas para tal
função. Entende-se que não há estimulação no desenvolvimento intelectual dessa
criança, por estarem acostumadas a receberem nas mãos tudo que precisam. Em relação ao nível inferior do
desenvolvimento cognitivo, estão enquadrados aqueles sujeitos que conseguem
realizar trocas não figuradas com o meio, e no grau superior ficam aqueles que
conseguem ultrapassar do pensamento prático ao conceitual, sendo que são níveis
de possibilidades de conhecimentos livremente da conjuntura cultural no qual
estão inseridos. E se uma
criança não é estimulada a tal ponto de que se peçam informações e a mesma
forneça respostas, se esta não tiver a oportunidade de contar suas experiências
passadas e futuras, ela terá forte propensão a ter deficiência no nível real.
[...] Se em se tratando de crianças normais,
o período sensório-motor, não é aquele em que a influência das pessoas que a
assistem, tem uma influencia marcante no seu desenvolvimento, quando se trata
de crianças com déficits reais, a situação é bem outra. (MANTOAN, 2004, p.26)
Entende-se,
que há a necessidade de se respeitar o tempo da criança, e é importante estar
disponíveis todo o meio para que essas trocas sejam efetivadas, oferecendo a
estas, recursos e respeitar suas escolhas, provocando interações porem sem
impor, entretanto há aquelas crianças que possuem alguma limitação, não
permitindo o seu deslocamento até o brinquedo, nesse momento podemos intervir
para que essa criança também possa sentir e tocar.·.
Como intervir?
A deficiência intelectual trás várias complicações para a
criança que a possui, provoca dificuldades e impede que essa criança consiga
interpretar conteúdos abstratos, é nesse momento que entra a intervenção do
professor. Ele precisa diversificar as metodologias fazendo uma relação com as
matérias curriculares, não com a intenção de facilitar o processo de
aprendizagem desse aluno, mas sim para dar um norte.
Faz-se
necessário que esse sujeito desenvolva seu raciocínio, mostrando para esse
aluno exemplos concreto para ilustrar ideias mais complexas, como os recursos
audiovisuais e experiências práticas complementares, fazendo um elo de novos
conhecimentos com os que já foram adquiridos. Portanto, o professor é capaz de
identificar as habilidades e competências que esse aluno já possui, propondo no
cotidiano as atividades concomitantes com os conteúdos mais diferentes, porém
sem ter a intenção de inclusão nessas ações, esse aluno precisa sentir que faz
parte do contexto escolar.·.
Vale
salientar, acerca da importância de flexibilização do tempo das aulas para que
se possam realizar as atividades propostas para esse aluno. A integração desses
educando com o restante da sala é um fator muito importante, porque há aqueles
que possuem habilidades sociais mais limitadas, o que pode tornar mais
melindroso sua integração com seus pares.·.
O
professor também vai fazendo a mediação, colocando para esse aluno a
necessidade de realização das tarefas e as etapas que precisam ser seguidas
pelo mesmo. Muitas crianças possuem
algum tipo de dificuldade na aprendizagem escolar e na aquisição de novas
competências. Todavia mesmo com toda essa problemática é possível que elas
alcance sua dependência ao longo do seu desenvolvimento em sua vida. Sabe-se que educar alunos que possuem deficiência intelectual requer paciência, pois
sabemos que os desafios educacionais são grandes, a repetição de explicações e
a correção de comportamentos inadequados são quase sempre necessárias. O
professor mediador, deverá promover um ensino igualitário e sem desigualdade,
já que quando se fala em inclusão, não estamos falando só dos deficientes e sim
da escola também, onde a diversidade se destaca pela sua singularidade,
formando cidadãos para a sociedade. Segundo Mesquita e
Medina, quando relatam em sua analise acerca do papel do professor, expõe suas
ideias que:
[...] a inclusão é um motivo para que a
escola se modernize e os professores aperfeiçoem suas práticas e, sendo assim,
a inclusão escolar de pessoas deficientes torna-se uma consequência natural de
todo um esforço de atualização e de reestruturação das condições atuais do
ensino básico. (Mesquita e Medina apud MANTOAN, 1997, p 120).
Todavia, sabemos que
por mais boa vontade que tenha o professor, sozinho ele nada conseguirá,
ninguém consegue dar conta desse processo, precisa-se do envolvimento da
escola, todos precisam saber do que esse aluno precisa, de como trabalhar com
ele, o que cobrar o que falar. O aluno de inclusão não é trabalho de um
professor, e sim de todo o grupo escolar. A
concepção de uma escola inclusiva, deve ser reconhecida nas diferenças humanas
como normais e a aprendizagem deverá ser centrada nas potencialidades do
sujeito, ao invés de impor aos educandos rituais pedagógicos preestabelecidos. A
viabilidade da inclusão dos alunos com necessidades educativas especiais no
sistema regular de ensino, requer o movimento de condições básicas como:
reformulação de programas educacionais e formação dos profissionais.
Como
trabalhar com esses alunos na escola?
A deficiência intelectual trás várias
complicações para a criança que a possui, provoca dificuldades e impede que
essa criança consiga interpretar conteúdos abstratos, é nesse momento que entra
a intervenção do professor. Ele precisa diversificar as metodologias fazendo
uma relação com as matérias curriculares, não com a intenção de facilitar o
processo de aprendizagem desse aluno, mas sim para dar um norte. Faz-se
necessário que esse sujeito desenvolva seu raciocínio, mostrando para esse
aluno exemplos concreto para ilustrar ideias mais complexas, como os recursos
audiovisuais e experiências práticas complementares, fazendo um elo de novos
conhecimentos com os que já foram adquiridos. Portanto,
o educador é capaz de identificar as habilidades e competências que esse aluno
já possui, propondo no cotidiano as atividades concomitantes com os conteúdos
mais diferentes, porém sem ter a intenção de inclusão nessas ações, esse aluno
precisa sentir que faz parte do contexto escolar. Vale salientar, acerca da
importância de flexibilização do tempo das aulas para que se possam realizar as
atividades propostas para esse aluno. A integração desses educando com o
restante da sala é um fator muito importante, porque há aqueles que possuem
habilidades sociais mais limitadas, o que pode tornar mais melindroso sua
integração com seus pares. O
professor também vai fazendo a mediação, colocando para esse aluno a
necessidade de realização das tarefas e as etapas que precisam ser seguidas
pelo mesmo. Muitas
crianças possuem algum tipo de dificuldade na aprendizagem escolar e na
aquisição de novas competências. Todavia mesmo com toda essa problemática é
possível que elas alcance sua dependência ao longo do seu desenvolvimento em
sua vida. Sabe-se
que educar alunos que possuem deficiência intelectual requer paciência, pois
sabemos que os desafios educacionais são grandes, a repetição de explicações e
a correção de comportamentos inadequados são quase sempre necessárias.
Considerações
Finais
Um projeto mesmo de vida, necessita de uma
fundamentação, isto é uma base que direcione o caminho durante a sua execução.
A partir desta preocupação, e com a articulação de educar pessoas, existe
vários objetivos que permeiam o trabalho da escola em especial atenção a
Educação Especial. Respeitar cada aluno em seu próprio tempo e jeito de aprender, oferecendo-lhe
orientação e apoio pelo tempo que precisar, exige a quebra de toda a
padronização do acompanhamento do professor. Nenhum
professor possui a habilidade de acompanhar, ao mesmo tempo todos os alunos,
sobre o todo de sua aprendizagem, ou de orientar a todos da mesma forma e na
mesma direção. Entretanto, este processo não é tão simples, levando-se em
contas a construção da independência em prol de sua autonomia. E isto demanda
muita cooperação, disposição e observância das práxis, até que se chegue a uma
integração dos saberes, que orientarão a sua prática docente. Portanto isto
significa uma oportunidade de experimentar essa prática, nas relações
interpessoais, no crescimento e amadurecimento pessoal através das interações
cotidianas. Para estes alunos que estão
imersos em um universo, em que possam ser capazes de exercer a cidadania de
forma coerente, com sua identidade preservada, é necessário que estes se
desenvolvam integralmente, e com direitos a uma autonomia e liberdade de ação,
transformando os momentos de aprendizagem, em momentos de sociabilidade com
segurança. Este
desafio requer uma parceria entre sociedade e instituição que é reservado para
desenvolver a cidadania envolvendo conhecimentos, atitudes habilidades,
valores, formas de pensar e agir contextualizadas ao social. Portanto o
desenvolvimento profissional corresponde ao curso superior somado ao
conhecimento acumulado ao
longo da vida. Vale salientar que é necessário, além de uma
postura, competente, ética comprometida com a profissão, ter coragem para
promover transformações, alcançando os objetivos propostos com os
aspectos específicos do aluno. E
isto exige uma reflexão profunda, acerca das questões e discursões, que ocorrem
no cenário educacional, e uma necessidade de reconhecer na Educação, um
princípio, uma perspectiva
construtivista, que não é apenas teórica, ou crítica, mas também
autocrítica. O professor precisa se aperfeiçoar de forma
contínua, e ter a consciência que ele é um agente transformador. Precisa sair
em busca de novos conhecimentos, criar e recriar novas técnicas para que seus
aprendizes não sejam meros repetidores e sim construtores de conhecimento.
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